Se você é Assistente Social, já sentiu na pele: o preconceito institucional não precisa de palavras. Ele se expressa em olhares, decisões e omissões.
Você está lá, mediando conflitos, acolhendo famílias em desespero, construindo pontes entre o cidadão e seus direitos — e, no fim do dia, é tratado como peça decorativa no organograma da gestão pública.
Chega. O Serviço Social não pode mais ser o setor do 'faz o que dá'.
O problema é estrutural:
- Enquanto você articula políticas públicas para populações vulneráveis, setores técnicos te veem como 'assistencialista';
- Enquanto promove acesso a direitos básicos, gestores tratam sua função como 'custo institucional';
- Enquanto transforma realidades, sua presença sequer é citada nos relatórios de impacto.
É a clássica lógica do invisível essencial: o sistema desaba sem o seu trabalho, mas finge que você não está lá.
E nos concursos? Mais do mesmo. Poucas vagas, salários aquém da importância do cargo, provas com conteúdo imenso e exigência técnica altíssima. Mas o cargo, quando bem ocupado, tem o poder de virar o jogo social.
A verdade é essa: quem presta concurso em Serviço Social precisa de mais do que conhecimento — precisa de raiva bem canalizada. Raiva do descaso, da desvalorização, da falta de reconhecimento.
Mas também precisa de estratégia. E é aí que entra o Concurso Ideal. Acesse, busque vagas reais, filtre por estado, escolaridade e salário. Pare de perder tempo e energia com sites que não respeitam o seu foco.
Você carrega vidas, histórias, sobrevivências. E merece um cargo que esteja à altura disso.
Conclusão? O preconceito institucional é real. Mas a sua escolha de estar aqui, lendo isso, estudando, resistindo, também é. E isso já é um ato político, profissional e pessoal.
Que a próxima vaga seja sua — e que, quando chegar lá, você continue fazendo o que ninguém vê, mas todo mundo sente: reconstruindo o país por dentro.